Os protocolos RAP (Avaliação Ecológica Rápida) são ferramentas importantes para analisar os impactos nos cursos d’água e ambientes ripários causados por atividades humanas, pois os recursos hídricos são fundamentais para o desenvolvimento humano e indispensáveis para a manutenção da qualidade ambiental e dos processos ecológicos. Por isso, os resultados gerados a partir da aplicação da RAP permitem identificar trechos de rios/riachos em condições de referência (trechos com elevado grau de conservação) . Também permitem comparar com outros trechos com diferentes graus de impacto. Podem ainda, subsidiar programas de monitoramento de qualidade ecológica e integridade biótica em bacias hidrográficas1.
Atividades de campo para treinamento de aplicação dos protocolos de Avaliação Ecológica Rápida
Com a orientação dos professores Marcos Callisto e Ricardo Solar, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Fauna Silvestre (ECMVS) da Universidade Federal de Minas Gerais, entre os dias 22 e 27 de agosto/2022 foram desenvolvidas atividades de campo no Parque Nacional da Serra do Gandarela. As atividades práticas fazem parte da disciplina RAP-Gandarela. Elas contaram com a colaboração do chefe do PARNA Gandarela, Tarcísio Nunes Junior (ICMBio) e dos biólogos Flávio Carmo e Luciana Kamino (Instituto Prístino). Os alunos realizaram o treinamento para a aplicação dos protocolos RAP (Avaliação Ecológica Rápida). Foram realizadas atividades de coleta e processamento de amostras de água (parâmetros físicos e químicos), bem como a triagem e identificações de macroinvertebrados bioindicadores.
Participação de pesquisadores do Instituto Prístino
Durante as atividades da disciplina RAP-Gandarela, nos dias 22 e 23 de agosto, os biólogos do Instituto Prístino Flávio Carmo e Luciana Kamino contribuíram com informações sobre a importância dos ecossistemas ferruginosos e remanescentes de Mata Atlântica inseridos no PARNA Gandarela, e os relevantes serviços ambientais como a recarga e o armazenamento de água das serras ferruginosas. Além disso, compartilharam algumas experiências profissionais de atuação no Terceiro Setor. A participação do Instituto Prístino nessas atividades também está vinculada aos objetivos do Acordo de Cooperação ICMBio n° 26/2021 (ICMBio, 2021). Este acordo qual estabeleceu ações técnicas, científicas, didáticas e educacionais relacionados aos geossistemas ferruginosos e demais ambientes naturais localizados no Parque Nacional.
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1 Callisto, M. et al. 2021. Avaliação Ecológica Rápida de qualidade de água no rio das Velhas. Revista Espinhaço, ISSN 2317-0611.