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O Instituto Prístino participou do 36º CBE!

Entre os dias 20 e 23 de abril de 2022, o Instituto Prístino participou do 36º Congresso Brasileiro de Espeleologia (CBE), que aconteceu em Brasília. Este é um evento importante para as discussões sobre a evolução do conhecimento nas pesquisas sobre o Patrimônio Espeleológico, e para deliberações a respeito da atuação dos grupos de pesquisas e de espeleologia na execução de ações em prol da conservação das cavernas.

Participação dos pesquisadores do Instituto Prístino

No Congresso, o Instituto Prístino teve duas importantes participações através de seus pesquisadores: uma apresentação de trabalho e o recebimento do 1º Prêmio Nacional de Espeleologia Michel Le Bret

Apresentação do trabalho Paleotocas do Norte mineiro: uma década de descobertas

O enfoque da nossa apresentação no 36º CBE foram as pesquisas realizadas há mais de uma década no Vale do Rio Peixe Bravo.

Destacamos as impressionantes descobertas de paleotocas ferruginosas na região. Segundo as pesquisas realizadas, 42% das cavernas já cadastradas na região também são paleotocas. Com isso demonstramos uma enorme densidade e potencial paleontológico da área.

O trabalho foi apresentado em formato de pôster e chamou a atenção de vários pesquisadores de outras regiões do país.

Clique na imagem para ver o Poster!

Premiação de artigo de pesquisadores do Instituto Prístino

Um dos destaques do 36º CBE foi o 1º Prêmio Nacional de Espeleologia Michel Le Bret, realizado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Cavernas (Cecav) em parceria com a Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE).

Pesquisadores do Instituto Prístino foram premiados com o terceiro lugar na categoria Seção Técnica com o trabalho intitulado: Metadiamictito ferruginoso e seu potencial muito alto de ocorrência de cavidades: estudo de caso do Vale do Rio Peixe Bravo, Minas Gerais, Brasil. O artigo foi elaborado pelos pesquisadores do Instituto Prístino, Felipe Fonseca do Carmo, Rogério Tobias Junior, Luciana Hiromi Yoshino Kamino e Flávio Fonseca do Carmo.

Trófeu recebido pelos pesquisadores do Instituto Prístino

Neste trabalho, propusemos a atualização do Mapa de Potencialidade de Ocorrência de Cavernas no Brasil, elaborado pelo CECAV em 2012, através da ampliação da escala e da inclusão de litotipos. Isto é importante, uma vez que desde o ano de 2017, o licenciamento ambiental no estado de Minas Gerais exige que qualquer empreendimento que formalizar um processo de licenciamento ambiental deve declarar se a atividade proposta se enquadra nos Critérios Locacionais indicados pela Deliberação Normativa COPAM nº 217/2017.

Dentre os critérios, a potencialidade Muito Alta e Alta de ocorrência de cavernas na área afetada é verificada. Com isso, utilizando o mapa de 2012, a classificação da região do Vale do Rio Peixe Bravo pode gerar um processo de licenciamento inadequado à realidade regional e prejudicar a gestão e conservação das cavidades, pois os litotipos ferruginosos da região que não foram considerados na elaboração do mapa original.

O artigo será publicado em breve na Revista EspeleoTema!

Assista ao momento da Premiação no Vídeo Abaixo!